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Brasil deixa lista dos 20 países com mais crianças não vacinadas

Brasil avança na imunização e sai da lista dos 20 países com mais crianças não vacinadas

Brasil avança na imunização e sai da lista dos 20 países com mais crianças não vacinadas. Foto: Paulo Pinto/Agencia Brasil

O Brasil avançou na imunização infantil e saiu da lista dos 20 países com mais crianças não imunizadas no mundo.

A Organização Mundial da Saúde e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) divulgaram essa informação nesta segunda-feira (15).

Além disso, eles lançaram novos dados sobre imunização infantil a nível global. Enquanto a maioria dos países não alcançou as metas, o Brasil se destacou positivamente.

No entanto, segundo o governo federal, isso aconteceu mesmo após enfrentar quedas consecutivas nas coberturas vacinais desde 2016.

Em 2023, o governo brasileiro, na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou o Movimento Nacional pela Vacinação.

Esse movimento, por sua vez, visa retomar a confiança da população na ciência, no Sistema Único de Saúde (SUS), e nas vacinas.

O relatório da OMS/UNICEF mostra que, no Brasil, o número de crianças que não receberam nenhuma dose da DTP1, contra difteria, tétano e coqueluche, caiu de 418 mil em 2022 para 103 mil em 2023.

Além disso, o número de crianças que não receberam a pentavalente também diminuiu, de 846 mil em 2021 para 257 mil em 2023.

“Em fevereiro de 2023, logo que assumimos a gestão, demos largada no Movimento Nacional pela Vacinação, um grande pacto para a retomada das coberturas vacinais. O Zé Gotinha viajou pelo Brasil, levando a mensagem de que vacinas salvam vidas. E hoje, com o reconhecimento da UNICEF e da Organização Mundial da Saúde, confirmamos que o Brasil se destacou positivamente com a retomada das coberturas vacinais”, disse a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Segundo a ministra, graças ao esforço dos profissionais de saúde e dos gestores estaduais e municipais, as crianças foram vacinadas.

““Tudo isso foi possível com o empenho e o trabalho dos profissionais da saúde e dos gestores estaduais e municipais”, ressaltou.

Avanços

O Brasil saiu do ranking dos 20 países com mais crianças não imunizadas, onde ocupava o 7º lugar em 2021.

Em 2023, 13 das 16 principais vacinas do calendário infantil aumentaram suas coberturas. Destaques incluem vacinas contra poliomielite, pentavalente e tríplice viral.

De acordo com o ministério da Saúde, a cobertura vacinal média cresceu 7,1 pontos percentuais, com a tríplice bacteriana subindo 9,23 pontos.

Investimentos em imunização aumentaram, com R$ 6,5 bilhões em 2023 e previsão de R$ 10,9 bilhões para 2024.

Recursos inéditos de R$ 150 milhões anuais foram destinados ao microplanejamento, um método recomendado pela OMS que foca em ações de comunicação regionalizadas e estratégias locais, como “Dia D” de vacinação em escolas e áreas indígenas.

Gotinhas pelo Brasil

Surgido de um movimento latino-americano para a erradicação da poliomielite, o Zé Gotinha se tornou o representante da imunização de crianças e adultos no Brasil.

Em 2023, Zé Gotinha participou de diversos eventos e esteve no Pará, Amazonas, Amapá e Maranhão.

Além disso, ele esteve no Rio de Janeiro, subiu no Cristo Redentor, andou de Bondinho no Pão de Açúcar, participou da Bienal do Livro e visitou comunidades.

Ele também esteve na Caravana Federativa na Bahia, na Parada LGBTQIAP+ em São Paulo e no Congresso do Conasems em Goiás.

Em Brasília, Zé Gotinha lançou o Movimento Nacional pela Vacinação. Ele desfilou no 7 de setembro em homenagem aos trabalhadores da saúde, participou da Marcha das Margaridas e da 17ª Conferência Nacional de Saúde.

Por fim, Zé Gotinha conheceu o Buda gigante na serra do Espírito Santo e, em Minas Gerais, recebeu o cocar, adereço de maior simbologia dentro da cultura indígena, em um ritual do povo Maxakali.

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