Nesta quinta-feira (12), o Ministério das Relações Exteriores publicou uma nota informando que o governo segue as avaliações do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para classificar algum grupo como terrorista.

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“O Conselho de Segurança mantém listas de indivíduos e entidades qualificados como terroristas, contra os quais se aplicam sanções. Estão incluídos o Estado Islâmico e a Al-Qaeda, além de grupos menos conhecidos do grande público”, diz a nota.

Na nota, o Ministério destacou que “o Brasil repudia o terrorismo em todas as suas formas e manifestações”.

Ao final do comunicado, o ministério ressalta que a ideia de não classificar grupos como terroristas é de ter uma posição de mediador de conflitos. “A prática brasileira, consistente com a Carta da ONU, habilita o país a contribuir, juntamente com outros países ou individualmente, para a resolução pacífica dos conflitos e na proteção de cidadãos brasileiros em zonas de conflito – a exemplo do que ocorreu, em 2007, na Conferência de Anápolis, EUA, com relação ao Oriente Médio”.

Oposição

Nesta quinta-feira (11), 61 deputados da oposição assinaram um requerimento pedindo que Itamaraty e o governo Lula reconheçam o Hamas como grupo terrorista .

“Requer a sugestão ao Senhor Ministro das Relações Exteriores para que adote medidas firmes e imediatas em relação ao grupo Hamas, declarando-o de maneira oficial, como organização terrorista”.

O documento justifica dizendo que o ataque do Hamas ao estado de Israel é uma “prova clara” de que o grupo “é uma organização terrorista que não se importa com a vida de civis”

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