O estudante de 18 anos, Lucas Tejedor, é um dos 50 primeiros classificados do “Chegg.org Global Student Prize 2022”, uma competição anual que seleciona melhores estudantes do mundo.

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Aluno do último ano letivo do Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet-RJ), Lucas está entre os selecionados que desenvolveram projetos voltados ao meio ambiente e ao combate à desigualdade social.

O carioca foi selecionado entre quase 7.000 nomeações e candidaturas de 150 países e concorre a um prêmio de 100 mil dólares.

No currículo de Lucas estão diversos projetos, como um aplicativo que foi utilizado na escola em que estuda para ajudar as pessoas a saberem onde reciclar o lixo eletrônico.

Outro projeto elaborado pelo estudante está um drone com inteligência artificial que através de sensores pode identificar pequenos focos de incêndios.

Recentemente, o jovem começou a desenvolver uma nova tecnologia baseada na Inteligência Artificial capaz de detectar vazamento de petróleo em redes de oleodutos. No campo social, Lucas criou uma plataforma em parceria com a organização Casa de Cáritas.

O Ubuntu é um site que mostra onde encontrar as organizações sem fins lucrativos pelo país e ainda permite doação de produtos para a comunidade.

A ferramenta mostra os itens disponíveis e os interessados podem solicitar o produto em troca de outro.

A veia empreendera de Lucas começou ainda na adolescência, quando decidiu, aos 12 anos abrir uma empresa em nome da avó para poder fazer cursos de administração de empresas e negócios oferecidos pelo portal do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RJ).

O estudante acumula 17 prêmios, incluindo o primeiro lugar da Exposup, uma feira de tecnologia voltada para alunos da faculdade, mesmo ainda não tendo concluído o ensino médio.

Para dar continuidade nos projetos, Lucas Tejedor sonha em estudar Direito. Ele acredita que por meio da advocacia conseguirá examinar leis e melhorá-las, tudo em prol da população.

Tejedor comenta que o prêmio é incrível porque vai fazer com que ele tenha mais notoriedade e, assim, consiga investir mais nos projetos. Caso ganhe o prêmio, ele pretende investir o dinheiro em novos projetos.

“Eu criaria um servidor básico para auxiliar as ONGs, porque é um investimento baixo com alto resultado e, desta forma, conseguir ter acesso para milhões de ONGs. Eu guardaria uma parte e aplicaria em um investimento básico para que isso seja um capital ainda maior no futuro e com esse montante eu iria continuar ajudando a população. Pretendo investir em uma startup. Durante a faculdade eu pretendo, se possível, criar uma startup que consiga criar uma coisa e depois, com esse dinheiro, eu consegui alavancar esse meu desejo de ser consultor de políticas no mundo inteiro. É o meu objetivo, pelo menos. Também quero investir no drone da Amazônia para fiscalizar efetivamente as florestas”, acrescenta.

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