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Lula demite 42 militares da administração do Palácio da Alvorada em Brasília

Palácio da Alvorada: com 83 móveis desaparecidos, novas compras foram feitas - Foto: Ricarco Stuckert/Presidência da República

Palácio da Alvorada: com 83 móveis desaparecidos, novas compras foram feitas - Foto: Ricarco Stuckert/Presidência da República

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dispensou 42 militares da administração do Palácio da Alvorada e da residência oficial da Granja do Torto, em Brasília.

A lista com os nomes dos oficiais, divididas em cinco portarias, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (17). 

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As portarias foram assinadas por Maria Fernando Coelho, secretária-executiva da Secretaria-Geral da Presidência. Ela é ex-presidente da Caixa Econômica Federal. 

Os militares dispensados atuavam na administração e coordenação das residências oficiais do presidente da República.

Cerca de 41 deles trabalhavam principalmente com o Palácio da Alvorada e um na casa de campo oficial da Presidência, localizada na Granja do Torto, em Brasília.

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As demissões ocorreram após Janja da Silva, esposa do presidente Lula, mostrar para a repórter Natuza Neri, da Globo, em quais condições o prédio foi deixado pelo seu último morador, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Infiltrações no teto, buracos em tapetes e piso danificado são alguns dos pontos levantados pela primeira-dama.

“O que a gente percebe é que não teve cuidado, manutenção. Os móveis, os pés dos móveis que são de latão, não estão polidos. Os móveis não são os originais. A gente vai tentar recuperar isso”, disse Janja.

Segundo a primeira-dama, em um dos salões do térreo, parte de uma mesa de madeira está danificada, setores do piso de jacarandá tem buracos e rachaduras e os vidros, que podem ser vistos pela parte de fora do Palácio, estão rachados e quebrados.

Ainda conforme Janja, na biblioteca do prédio, um tapete está repleto de buracos e uma poltrona de couro está rasgada.

O presidente Lula também disse, na última quinta (12), que agentes das Forças Armadas foram “coniventes” com os atos antidemocráticos do último dia 8. 

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