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Lula defende indicação de Dilma Rousseff para presidência do banco do Brics

Dilma assume presidência do banco do Brics, em votação unânime - Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Dilma assume presidência do banco do Brics, em votação unânime - Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

O nome da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) é o mais cotado para a nova presidência do banco do Brics — bloco que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

A nomeação da petista ao Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) foi apoiada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante conversa com a CNN Brasil nesta quinta-feira (16).

“Se depender de mim, ela vai ser [presidente do banco do Brics]. A Dilma é uma figura extraordinária. Se eu não tivesse sido presidente e, sim, ministro político da Dilma, não teria acontecido o que aconteceu. Acho que faltou um pouco de conversa, de paciência, mas ela é uma mulher extraordinária, digna de muito respeito, e o PT adora ela”, afirmou Lula.

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O nome da ex-presidente começou a ser discutido e aprovado entre os países participantes do bloco no início do mês de fevereiro.

A intenção de Lula é ter a ex-chefe de Estado como presidente vigente já durante sua visita à China programada para março.

Quem Dilma Rousseff substitui?

De um brasileiro para outro. Se for aceita a nomeação, Dilma vai substituir o economista e diplomata Marcos Troyjo, atual liderança do banco desde julho de 2020.

Nas normas do banco, cada país do Brics tem direito a comandar o órgão por 5 anos, em formato de rodízio.

Como Troyjo está à frente do NDB desde 2020, ao assumir, Dilma Rousseff ficará no cargo até 2025.

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Com sede em Xangai, na China, o NDB foi criado em 2014 com a finalidade de ser uma alternativa de crédito ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional (FMI) para os países integrantes do Brics.

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