Ícone do site Portal Norte

Privatização: Lula retira Correios e outras 6 estatais de programas

Inscrições-do-Jovem-Aprendiz-dos-Correios-2023-são-prorrogadas-até-dia-30

São ofertadas vagas por todo o Brasil - Foto:

O presidente Lula (PT) retirou os Correios e outras seis estatais de programas voltados para a privatização, nesta quinta-feira (6).

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

A medida foi anunciada por meio de edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

Dessa forma, o governo excluiu sete empresas do Programa Nacional de Desestatização (PND) e três do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Confira as listas a seguir:

PND:

PPI:

RELACIONADAS

+ Lula revoga atos para a desestatização de oito empresas estatais

+ Por 7 votos a 1, TCU forma maioria para aprovar desestatização da Eletrobras

+ Votação sobre privatização dos Correios é adiada

Revogação de processos de privatização

As estatais haviam sido remetidas para os programas durante o governo de Jair Bolsonaro.

No dia da posse, em 1º de janeiro, o presidente Lula assinou um despacho determinando a revogação de processos de privatização de oito estatais, incluindo a Petrobras e os Correios.

Na quarta-feira (5), o Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos recomendou que o governo fizesse a exclusão dos Correios e da Telebras do PND.

O Ministério das Comunicações informou que o governo tem como objetivo “reforçar o papel destas empresas na oferta de cidadania e ampliar ainda mais os investimentos”.

Privatização dos Correios

O ex-presidente Jair Bolsonaro entregou ao Congresso Nacional, em fevereiro de 2021, o projeto de lei que abria caminho para a privatização dos Correios.

O governo havia escolhido um modelo de privatização que previa a venda de 100% da estatal.

À época, existia uma previsão de um leilão para concretizar a venda no 1º semestre de 2022.

No entanto, a privatização dos Correios travou no Senado, após ser aprovada pela Câmara.

Depois que Lula foi eleito para um terceiro governo, o grupo de transição propôs que a privatização da estatal fosse descartada.

Sair da versão mobile