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‘Ninguém vai proibir que o Brasil aprimore sua relação com a China’, afirma Lula em reunião com Xi Jinping

O presidente chinês Xi Jinping e o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva se cumprimentam após a cerimônia de assinatura no Grande Salão do Povo, em Pequim, na China, nesta sexta-feira (14) - Foto: Ken Ishi/ Associated Press/ Estadão Conteúdo

O presidente chinês Xi Jinping e o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva se cumprimentam após a cerimônia de assinatura no Grande Salão do Povo, em Pequim, na China, nesta sexta-feira (14) - Foto: Ken Ishi/ Associated Press/ Estadão Conteúdo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta sexta-feira (14) em Pequim, em reunião com o presidente da China, Xi Jinping, que busca aprofundar a relação entre os dois países em diversas áreas nos próximos quatro anos – e que “ninguém” poderá proibir essa aproximação.

“Ontem fizemos visita à Huawei, em uma demonstração que queremos dizer ao mundo que não temos preconceito em nossas relações com os chineses. Ninguém vai proibir que o Brasil aprimore sua relação com a China”, disse o presidente na reunião aberta entre os líderes.

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No discurso aberto à imprensa, que antecedeu a reunião fechada, Lula falou em intensificar as relações Brasil-China em áreas como:

O petista cumpre visita oficial ao país acompanhado de sua comitiva de ministros e da primeira-dama, Janja. 

Ainda nesta sexta, os presidentes de Brasil e China se reuniram em um encontro bilateral e assinaram atos conjuntos.

“Penso que a compreensão que o meu governo tem da China é de que nós precisamos trabalhar muito para criar uma relação Brasil-China que não seja apenas uma relação meramente de interesse comercial. Se bem que o interesse comercial é muito importante”, afirmou.

A declaração também vem depois de Lula defender, durante cerimônia de celebração de Dilma à frente do NBD (Novo Banco de Desenvolvimento), o comércio entre os países integrantes dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) nas moedas locais, sem vincular ao dólar.

Disse, porém, que a mudança “é difícil, porque tem gente mal acostumada”, mas ressaltou a necessidade da medida. Além disso, pediu a Dilma que tenha a paciência dos chineses.

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