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Dólar cai pela terceira vez consecutiva e bolsa de valores sobe

notas de dólar

Com o desempenho de hoje, o dólar encerrou a primeira semana de julho com um recuo de 2,29% - Foto: John Guccione/advergroup

O dia do mercado financeiro foi de alívio. O dólar caiu pela terceira vez consecutiva e registrou sua primeira queda semanal em seis semanas. A bolsa de valores, por sua vez, subiu pelo quinto dia seguido.

O dólar comercial encerrou a sexta-feira (5) vendido a R$ 5,462, com um recuo de R$ 0,025 (-0,46%). A cotação chegou a subir durante a manhã, atingindo R$ 5,53 por volta das 11h, mas recuou durante a tarde, fechando próxima da mínima do dia.

Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana encerrou a primeira semana de julho com um recuo de 2,29%. Desde terça-feira (2), quando fechou em R$ 5,66, o dólar caiu 3,58%. No entanto, a divisa acumula alta de 12,6% em 2024.

Mercado de ações

No mercado de ações, o dia foi marcado pela volatilidade. O índice Ibovespa, da B3, alternou altas e baixas ao longo da sessão, mas fechou aos 126.303 pontos, com uma pequena alta de 0,11%. Com uma alta de 1,93% na semana, a bolsa brasileira acumula a terceira alta semanal consecutiva.

Influências domésticas e externas

Fatores domésticos e internacionais influenciaram o mercado nesta sexta-feira. No plano doméstico, investidores ainda repercutem o recente anúncio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que o governo pretende cortar R$ 25,2 bilhões em despesas obrigatórias no Orçamento de 2025 e contingenciar parte das verbas para 2024.

No cenário internacional, a moeda norte-americana caiu globalmente devido ao abrandamento da criação de empregos nos Estados Unidos.

Mesmo com a economia norte-americana criando 206 mil postos de trabalho fora do setor agrícola em junho, os números de maio foram revisados para baixo, de 272 mil para 218 mil. Isso fez a taxa de desemprego nos EUA subir de 4% para 4,1%.

Dados sugerem uma desaceleração na economia norte-americana, o que abre espaço para que o Federal Reserve (Fed, Banco Central dos EUA) corte os juros básicos no segundo semestre. Taxas menos altas em economias avançadas estimulam a migração de capitais externos para países emergentes, como o Brasil.

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* Com informações da Agência Brasil

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