O Distrito Federal vem sendo castigado por incêndios florestais. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), as ocorrências de queimadas quase quadruplicaram no primeiro semestre deste ano.

De acordo com a corporação, a ação humana é a principal responsável pelas queimadas. O CBMDF registrou quase cinco mil ocorrências nos primeiros seis meses do ano. Em 2023 foram 1300.

Os números apontam um crescimento de 250% em relação ao mesmo período do ano passado. Os incêndios já destruíram, de janeiro a junho, 3.600 hectares de área de vegetação.

Nas unidades de conservação e parques administrados pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram), houve 121 incêndios, que resultaram na queima de 336 hectares somente neste ano.

Queimas de plantios, pastagens e lixo; atos de vandalismo; fogueiras; e acidentes são as principais causas.

Além disso, a Polícia Militar do DF iniciou na sexta-feira (5) uma operação preventiva contra incêndio florestais e informar a população local sobre a forma correta de descarte e queima do lixo.

A campanha foi promovida pela Secretaria do Meio Ambiente (SEMA), em parceria com outros diversos órgãos (IBRAM, CBMDF, PRF, ICMBIO e Brigadistas de Unidades de Conservação).

Seca

O CBMDF relata que, durante os períodos mais críticos da seca em setembro, registram cerca de 300 ocorrências diárias e mobilizam quase 200 militares diariamente.

Para prevenir o aumento de incêndios florestais, a Sema implementou ações do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF).

Além disso, recentemente, a pasta contratou 150 brigadistas para atuar de junho a novembro nas Unidades de Conservação (UCs) geridas pelo Brasília Ambiental.

Consequentemente, esses profissionais fortalecem a prevenção e combate, confeccionam aceiros, vigilam as UCs, inibem incendiários, e otimizam o tempo de resposta aos incêndios.

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