Jair Bolsonaro (PL), se manifestou sobre o caso das joias sauditas, nesta segunda-feira (8).  O ex-presidente não mencionou seu indiciamento, mas falou sobre a correção que a Polícia Federal fez sobre valores envolvidos.

A PF chegou a calcular que a venda ilegal de joias recebidas como presente durante o mandato presidencial teria movimentado R$ 25,2 milhões. No entanto, corrigiu a quantia, e o valor final chegou a R$ 6,8 milhões. 

Outras correções

Após a notícia da correção feita pela PF, Bolsonaro, por meio do seu perfil na rede X, criticou: “Aguardemos muitas outras correções. A última será aquela dizendo que todas as joias ‘desviadas’ estão na CEF [Caixa Econômica Federal], Acervo ou PF, inclusive as armas de fogo”.

O ex-presidente aproveitou para cobrar solução sobre o atentado que sofreu. Ele disse aguardar a “PF se posicionar no caso Adélio”, indicando quem foi o mandante da facada, e afirmou: “O delegado encarregado do inquérito é o atual Diretor de Inteligência”. 

A Polícia Federal concluiu, em junho, que Adélio Bispo agiu sozinho no ataque ao então candidato à Presidência da República, em 2018.

Sigilo

Nesta segunda-feira, o ministro do STF Alexandre de Moraes retirou o sigilo do caso das joias. Com a apresentação do relatório final do caso apresentado pela Polícia Federal na semana passada, o magistrado entendeu que não há razão para manter o processo sob discrição.

O relatório da PF indiciou Jair Bolsonaro e mais 11 pessoas no caso em que é apurada a venda ilegal no exterior de joias recebidas durante o mandato presidencial.  Segundo a polícia, houve crime de peculato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e advocacia criminosa.

Agora, a Procuradoria-Geral da República tem o prazo de 15 dias para pedir mais provas, arquivar o caso ou apresentar denúncia.

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