O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, comentou nesta terça-feira (30) sobre as eleições na Venezuela.

Barroso afirmou que não há chance de que “o que está acontecendo hoje na Venezuela” ocorra no Brasil.

Segundo o magistrado, o STF sempre trabalhou intensamente para impedir a volta do voto impresso, que considera sempre ter sido o caminho para fraudes no Brasil.

Além disso, Barroso mencionou que não haverá denúncias como as que Donald Trump fez nas eleições americanas de 2020, em que perdeu.

“O Supremo atuou intensamente contra a volta do voto impresso, que sempre foi o caminho da fraude no Brasil. Não tem nenhuma chance do que está acontecendo hoje na Venezuela ocorrer no Brasil ou algum tipo de denúncia como a que Donald Trump fez na eleição (americana) em que perdeu (2020). Aqui a votação é eletrônica e o código fonte são abertos um ano antes. Qualquer um pode fiscalizar”, disse.

Repercussão no Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou nesta terça-feira (30) sobre o impasse na eleição presidencial na Venezuela. Até então, ele não havia se manifestado.

Na capital venezuelana, Caracas, o assessor-chefe da presidência da República, Celso Amorim, acompanhava a situação.

Lula afirmou que, para resolver a disputa, as autoridades locais precisam apresentar as atas de votação.

Por outro lado, o PT, partido do presidente brasileiro, elogiou o processo eleitoral na Venezuela.

Já o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, diz que falta transparência nas eleições da Venezuela.

Além de Pacheco, no legislativo, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) anunciou que convocará o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira para esclarecer as eleições na Venezuela.

Mauro Vieira, afirmou nesta terça-feira (30) que a situação na Venezuela “está complicada”.

O que aconteceu na Venezuela?

Desde que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela proclamou Nicolás Maduro como presidente reeleito, uma onda de protestos tomou conta de diversas cidades do país.

De acordo com ONGs e autoridades locais, onze pessoas morreram e outras 44 ficaram feridas durante as manifestações.

Por fim, os manifestantes protestam contra o resultado das eleições.

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