O Congresso Nacional retoma os trabalhos no dia 1º de agosto com 15 vetos presidenciais pendentes de votação.

Entre eles está o que trata do Programa Nacional de Vacinação em Escolas Públicas VET 15/2024. O Palácio do Planalto barrou três dispositivos do respectivo projeto, o PL 826/2019.

Um deles dava cinco dias para a escola enviar a uma unidade de saúde a lista de alunos ausentes em campanhas de vacinação.

Desde a última sessão conjunta, ocorrida em maio, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva barrou parcialmente quatro projetos de lei aprovados por senadores e deputados federais.

O veto mais recente (VET 17/2024) trata da Política Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes), sancionada como Lei 14.914, de 2024.

O Poder Executivo barrou seis dispositivos do PL 5.395/2023, projeto que deu origem a essa lei. Um deles previa a liberação de recursos do Pnaes para universidades e institutos federais de acordo com o número de estudantes oriundos de escolas públicas.

Outro veto pendente (VET 16/2024) é sobre o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), previsto na Lei 14.902, de 2024.

O presidente Lula vetou quatro pontos do projeto que originou essa lei, o PL 914/2024.

Entre eles, a possibilidade de veículos e autopeças serem importados a partir de um regime tributário mais favorável em relação ao produto nacional.

Vetos que trancam a pauta

Os 15 vetos pendentes de votação trancam a pauta de votação do Congresso Nacional a partir do dia 4 de agosto. Ainda não há sessão conjunta convocada para deliberação dessas matérias.

A última sessão conjunta para análise de vetos do poder Executivo ocorreu no dia 28 de maio. Na ocasião, os parlamentares derrubaram sete e mantiveram quatro vetos presidenciais.

Outros vetos chegaram a  ser incluídos na pauta daquele dia, mas tiveram a votação adiada após um acordo de lideranças.

Entre esses vetos estão os relacionados ao despacho gratuito de bagagens aéreas (VET 30/2022) e ao marco regulatório da gestão de florestas públicas (VET 9/2023).

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