A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) protocolou, nesta quinta-feira (1), um Projeto de Lei (PL), que impede a participação de mulheres transgênero em competições do DF.

O texto do projeto estabelece punições as atletas que descumprirem a norma, como desclassificação, suspensão, devolução de prêmios e uma multa de até 100 salários mínimos.

Equidade nas competições

De acordo com o relator, deputado distrital Pastor Daniel de Castro (PP) a medida visa proporcionar mais equilíbrio às atletas femininas nas competições do estado. Dessa forma, a matéria determina que a participação de atletas será validade de acordo com o sexo biológico.

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“O PL 709/2023 é uma medida necessária para garantir a equidade nas competições esportivas e proteger o espaço conquistado pelas mulheres no esporte. A inclusão de atletas transgêneros pode trazer desequilíbrios fisiológicos, colocando em risco a segurança das competidoras”, disse o relator.

Olimpíadas de Paris

A luta entre duas atletas do Boxe feminino pelas olimpíadas de Paris 2024, desta quinta-feira, gerou polêmica e muitas críticas nas redes sociais.

A lutadora argelina, Imane Khelif causou indignação de suas adversárias pelo seu potencial físico e em um dos confrontos a adversária italiana, Angela Carini desistiu após poucos segundos de luta.

Dessa forma, a italiana justificou a desistência alegando que um dos socos aplicados por Khelif “machucou muito”. O caso ganhou repercussão nas redes sociais com acusações de que a argelina poderia ser trans e estar tirando o equilíbrio da competição.

Além disso, a atleta recebeu reprovação em um teste de gênero em 2023 quando disputava um mundial. Entretanto, o Comitê Olímpico da Argélia desmentiu o boato dela ser uma mulher transgênero e disse que Khelif é cisgênero. Portanto, uma pessoa com esta orientação sexual se identifica com o gênero de nascença.

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