O Brasil e o Chile assinaram, nesta segunda-feira (5), 19 acordos bilaterais.  Um deles visa facilitar a venda de cosméticos entre os dois países, reduzindo burocracia, prazos e custos para exportadores e importadores deste setor.

Pelo lado do Brasil, assinou a declaração o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Elias Rosa. Ele integra a comitiva presidencial em viagem ao Chile desde domingo.

O acordo de convergência regulatória entre os dois países objetiva facilitar o acesso recíproco aos seus mercados e aumentar o comércio bilateral. Isto garantrá a manutenção dos níveis de qualidade, segurança e eficácia dos produtos comercializados.

Setor privado

A proposta de convergência regulatória partiu do setor privado. No âmbito do governo brasileiro, o trabalho teve a coordenação da Secretaria de Comércio Exterior do MDIC. 

As negociações com o Chile tiveram início em junho de 2021.  A conclusão se deu após 19 rodadas bilaterais. Apesar da declaração desta segunda-feira (5), o acordo ainda não está assinado. Isso deve ocorrer nas próximas semanas, após a revisão legal dos termos, a tradução e outros passos operacionais.

Cerca de 80% das exportações brasileiras de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos tem a América Latina como destino. 

O Chile é o segundo maior importador, atrás apenas da Argentina. O mercado chileno representa cerca de 90 milhões de dólares e 16% e das exportações brasileiras do setor.

O Brasil também é um importante destino de produtos cosméticos. Em 2021, se manteve como 4º maior mercado consumidor do mundo, atrás de Estados Unidos, China e Japão.

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