O ano de 2024 deverá representar um novo recorde comercial na relação Brasil-China.  A opinião é de Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e também o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Segundo ele, somente de janeiro a julho deste ano, a parceria cresceu 7,4% em relação a igual período de 2023.

Em videoconferência no encerramento do Seminário do Conselho Empresarial Brasil-China, em São Paulo, o presidente em exercício Geraldo Alckmin defendeu o avanço nas relações comerciais e de investimentos entre os dois países, com foco na indústria.

“Queremos neoindustrializar o Brasil. Não há desenvolvimento econômico ou social sem indústria. Precisamos de uma neoindustrialização e do adensamento das cadeias produtivas”, afirmou Alckmin. O presidente Lula está em Santiago, Chile, em visita de Estado e participando da assinatura de diversos acordos bilaterais.

PAC

Alckmin destacou as exportações brasileiras para a China nos setores de alimentos, petróleo, minério de ferro e celulose. Ele antecipou que o Novo PAC criará oportunidades em infraestrutura, logística, transportes e energia.

“A reforma tributária impulsionará a indústria, atrairá mais investimentos e aumentará as exportações. Ela elimina a cumulatividade e desonera completamente os investimentos e exportações”, disse Alckmin. 

Ele citou um estudo do Ipea que prevê um aumento de 12% no PIB, 14% nos investimentos e 17% nas exportações em 15 anos, graças à reforma.

50 anos

O seminário marca os 50 anos de relações diplomáticas entre Brasil e China. Há 14 anos, a China é o maior parceiro comercial do Brasil, com trocas comerciais que somaram mais de US$ 157 bilhões em 2023. 

No ano passado, o superávit comercial do Brasil com a China foi de US$ 51,1 bilhões.

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