Uma escola da rede pública de ensino do Distrito Federal pode ter sido o ambiente de prática recorrente de estupro de vulnerável. 

A Polícia Civil (PCDF) instaurou inquérito para investigar um suposto caso, ocorrido nas dependências de uma unidade de ensino em Santa Maria. 

Duas alunas, de 10 e 11 anos, denunciaram um professor por vários abusos sexuais, sempre cometidos dentro de uma sala de aula vazia.

Mãe soube pelo WhatsApp

O caso veio à tona quando a mãe de uma aluna flagrou a conversa da filha com algumas colegas no aplicativo WhatsApp. No diálogo, as meninas comentavam que duas delas haviam sido abusadas pelo educador.

Em relato à direção,  as crianças contaram que o professor as chamava, juntas ou separadas, para dentro de uma sala vazia, sempre antes da primeira aula, ou nos intervalos.

Sexo oral

De acordo com as meninas, o docente pegava nas partes íntimas, beijava o pescoço e fazia com que elas pegassem em seu pênis. 

Elas contam que em determinada ocasião, uma das estudantes ficou completamente despida e fez sexo oral no homem, dentro da sala de aula vazia.

Afastamento

A Secretaria de Educação informou que afastou o professor preventivamente, até a conclusão das apurações policiais. A pasta também instaurou Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para investigação interna dos fatos.

Um estupro a cada 6 minutos

O Brasil registrou um crime de estupro a cada seis minutos em 2023, totalizando 83.988 casos de estupros e estupros de vulneráveis. Roraima se destaca sendo o estado com mais ocorrências.

A maioria das vítimas são mulheres, frequentemente atacadas por agressores dentro de casa. Os dados são do 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

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