Os líderes partidários do Senado Federal farão um esforço concentrado na próxima semana para votarem os projetos da desoneração da folha e reequilíbrio da dívida dos estados.
Os senadores tomaram a decisão na reunião de líderes, desta quinta-feira (8), que contou com a presença do presidente da Casa, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Diante disso, os textos ainda passam por análise dos parlamentares.
Durante entrevista, o senador Izalci Lucas (DF) explicou os senadores decidiram realizar sessões na próxima semana para discutir e votarem os textos em definitivo.
“Ficou acertado que nós vamos fazer semana que vem uma sessão presencial e depois outra no início de setembro. As demais serão semipresenciais”, disse o senador.
De acordo com o calendário debatido, os senadores também consideraram o período das eleições municipais, que costumam esvaziar o Congresso Nacional.
Muitos parlamentares viajam para seus municípios e estados para ajudar os partidos na corrida eleitoral.
Dívida dos estados e desoneração
Dessa forma, o projeto referente a dívida dos estados pode ser votado na próxima terça-feira (13) e o texto ainda passa por ajustes do relator Davi Alcolumbre (União-AP).
O Senado tem recebido pressão de alguns estados do Brasil que desejam uma solução ainda em 2024. Portanto, o relator quer definir pelo menos três possibilidades para a quitação dos valores.
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Já o projeto referente a desoneração da folha de pagamentos, ainda depende de um consenso entre os senadores e o governo. Além disso, a maior divergência entre as partes é um termo que aumenta a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).
Entretanto, a medida não é do desejo de todos e embora os senadores não concordem, o governo faz esforço para a inclusão da mesma.
“A oposição tem uma posição muito clara e que me pareceu muito evidente no colégio de líderes, que é a posição majoritária, inclusive de líderes dos mais diversos partidos, de não aceitar qualquer tipo de aumento de carga tributária”, disse o senador Marcos Rogério (PL-RO).
Com informações da CNN.
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