Na manhã desta sexta-feira (9), o Brasil perdeu as chances de se classificar às finais por conjunto da ginástica rítmica nas Olimpíadas 2024.

Isso porque a ginasta Victória Borges, de 22 anos, se apresentou machucada e não conseguiu realizar os movimentos corretamente.

Por regra, a modalidade não aceita ginastas reservas. A decisão foi tomada para que houvesse vagas para incluir mais dois países nos jogos olímpicos 2024.

A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) confirmou que a sergipana de 22 anos sofreu uma contratura muscular na panturrilha durante o aquecimento, após fazer um “exercício simples”.

A contratura muscular ocorre quando o músculo se contrai de maneira incorreta e não retorna ao seu estado normal, podendo ser ocasionada por excesso de esforço físico e potencializada pelo acúmulo de ácido lático na região, reação do corpo produzida em exercícios muito intensos e que causa dor e desconforto.

Ainda não há, porém, informações sobre a situação da ginasta, que foi encaminhada para avaliação da equipe médica da delegação brasileira em Paris.

Veja a nota:

“Infelizmente durante o aquecimento para a série mista, a nossa Victoria Borges sofreu uma contratura muscular na panturrilha. Assim, nossas guerreiras entraram em quadra na garra, finalizaram sua apresentação e terminaram a classificatória em nono lugar.

Leoas, nosso máximo respeito por vocês. Vocês foram GIGANTES! Guerreiras e com um propósito maior que tudo. ESSE é o verdadeiro espírito olímpico. Gratidão. Gratidão. Gratidão”, escreveu CBG.

Victória poderia ser substituída?

O regulamento da ginástica rítmica das Olimpíadas permite que as equipes inscrevam apenas cinco atletas. Uma reserva pode viajar para ajudar na preparação, mas, a partir do início da competição, não é permitido que nomes sejam trocados.

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