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Oropouche: Acre registra anomalias congênitas em bebê

Os casos de transmissão vertical de oropouche são considerados inéditos - Foto: Bruna Lais Sena do Nascimento/IEC

Um bebê, no Acre, nasceu com anomalias congênitas associadas à transmissão vertical de febre do oropouche. O Ministério da Saúde registrou a ocorrência nesta quinta-feira (8).  Em nota, a pasta informou que o recém-nascido morreu na semana passada, aos 47 dias de vida.

A mãe da criança, de 33 anos, apresentou erupções cutâneas e febre no segundo mês de gravidez. Exames laboratoriais feitos no pós-parto acusaram resultado positivo para o vírus Oropouche.

“Exames realizados nos laboratórios do Instituto Evandro Chagas, em Belém, apontaram a existência de material genético do vírus em diferentes tecidos do bebê, que nasceu com microcefalia, malformação das articulações e outras anomalias congênitas. A análise também descartou outras hipóteses diagnósticas”, destacou o ministério.

A pasta ressalta ainda que a correlação direta da contaminação vertical por febre do Oropouche com as anomalias ainda precisa de “investigação mais aprofundada”.

“Pelo ineditismo dos recentes registros de casos de transmissão vertical de Oropouche, o Ministério da Saúde promoverá um seminário científico nacional sobre o tema na próxima semana.”

Outros casos de transmissão vertical de oropouche

O Ministério da Saúde investiga oito casos de transmissão vertical de oropouche, sendo quatro em Pernambuco, um na Bahia e três no Acre.

“Quatro casos evoluíram para óbito fetal e quatro casos apresentaram anomalias congênitas, como a microcefalia”, destaca o ministério em nota. 

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* Com informações da Agência Brasil

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