Seis anos após a tragédia, o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes finalmente vai a julgamento. O Supremo Tribunal Federal (STF) iniciou nesta segunda-feira (12) as audiências de instrução.

Em junho, a Primeira Turma do Supremo tornou réus no caso:

  • Domingos Brazão –  conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ);
  • Chiquinho Brazão – deputado federal (Sem partido-RJ);
  • Rivaldo Barbosa – ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro; e 
  • Robson Calixto Fonseca – suspeito de ter fornecido a arma do crime.

Todos os réus têm o direito de acompanhar as audiências acompanhados de seus advogados, que poderão dirigir perguntas aos depoentes e apresentar documentos que acharem relevantes.

Oitivas

As oitivas, marcadas para ocorrer sempre às 13h, irão até a próxima sexta-feira (16). O relator,  ministro Alexandre de Moraes, intimou oito testemunhas de acusação. Todas serão ouvidas pelo desembargador Airton Vieira, juiz auxiliar do gabinete, por videoconferência, a partir da sede do Supremo, em Brasília. 

Fernanda Gonçalves Chaves, que era assessora de Marielle, também será ouvida.  Ela também estava no carro, alvejado por tiros de uma submetralhadora, mas sobreviveu à tentativa de homicídio.

A Justiça ouvirá novamente os  ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz.  Lessa confessou ter efetuado os disparos e fechou acordo de colaboração premiada.  Queiroz seria o motorista do carro do qual se efetuaram os disparos.

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