O ministro Gilmar Mendes, do STF, defendeu, nesta quarta-feira (14), o colega Alexandre de Moraes. Ele afirmou que as acusações contra o ministro não se comparam aos métodos da Operação Lava Jato. 

Na terça-feira (13), a Folha de S.Paulo noticiou que Moraes teria usado “formas não oficiais” para obter informações durante as eleições de 2022, quando presidia o TSE

Mendes defendeu Moraes na sessão do STF, afirmando que não há ilegalidade nas ações.

Críticos de Moraes compararam o caso ao julgamento que declarou o ex-juiz Sergio Moro parcial na Lava Jato. Mendes classificou essas comparações como “irresponsáveis” e sem “correlação fática”. 

Ele criticou Moro e Deltan Dallagnol por manipularem o processo penal e orientarem procuradores e delegados para condenar alvos específicos.

“Moro, Dallagnol [ex-procurador Deltan Dallagnol] e sua turma subverteram o processo penal de diversas formas, com combinações espúrias, visando a condenação de alvos específicos. O juiz da causa dava ordens aos procuradores e aos delegados, orientava como deveriam ser as denúncias, mandava alterar as fases das operações, oferecia testemunhas à acusação, entre tantos outros absurdos que todos pudemos conferir”, afirmou.

Segundo Mendes, tentar equiparar os métodos de Moraes aos da Lava Jato é uma tentativa desesperada de desacreditar o Supremo e buscar impunidade para golpistas.

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