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Marina Silva atribui incêndios florestais às mudanças climáticas

Ministra Marina Silva fala sobre incêndios florestais em entrevista coletiva.

Ministra Marina Silva fala sobre incêndios florestais em entrevista coletiva. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou nesta quarta-feira (21) que as mudanças climáticas têm intensificado os incêndios florestais.

Além disso, ela alertou que os extremos climáticos estão se tornando mais severos, piorando ainda mais os problemas ambientais.

Marina também explicou que isso se deve ao recente período do fenômeno El Niño, somado às mudanças na temperatura de várias regiões e ao aquecimento dos oceanos.

De acordo com a ministra, esses fatores, quando combinados, criam um cenário perigoso, aumentando significativamente a chance de desastres naturais, como incêndios florestais e secas severas.

Portanto, a ministra reforçou a necessidade urgente de ações coordenadas e globais para reduzir os efeitos das mudanças climáticas e, assim, prevenir consequências ainda mais graves no futuro.

“Temos um agravamento das mudanças do clima. De fato, tivemos um período do El Niño, além de mudanças na temperatura das diferentes regiões e aquecimento dos oceanos, uma série de questões que agravam os problemas”, afirmou a ministra.

A fala foi durante entrevista coletiva nesta quarta-feira (21) após reunião sobre incêndios com governadores da Amazônia.

Durante a reunião, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) anunciou as medidas para combater os incêndios florestais.

Segundo a ministra Marina Silva, a reunião foi crucial para planejar novas ações.

Novas ações

O governo federal, junto com os governos estaduais da Amazônia Legal, vai criar frentes de atuação para combater os incêndios florestais.

Primeiramente, decidiu proibir o uso do fogo durante a estiagem. Em seguida, vai concentrar o combate a incêndios em 21 municípios que têm mais de 50% dos focos na Amazônia.

Além disso, o governo vai adotar uma estratégia coordenada entre forças de defesa e fiscalização, envolvendo órgãos federais, estaduais e municipais.

O encontro, que contou com a participação de membros do Governo Federal, governadores e representantes dos nove estados amazônicos e do Pantanal, teve como objetivo monitorar os efeitos da estiagem na região.

De acordo com o MMA, a organização dessas frentes, que deve ocorrer ao longo das próximas semanas.

Veja entrevista da ministra na íntegra:

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