Jonathan Lucas Araújo Lima, de 27 anos, morador do Recanto das Emas, no Distrito Federal, faleceu no dia 8 de agosto no aeroporto da Armênia após ingerir um líquido não identificado.

O jovem teria sido abordado pelos funcionários do aeroporto e, segundo relatos, foi forçado a consumir o líquido de uma garrafa.

O caso está sob investigação pelas autoridades armênias, enquanto o Ministério das Relações Exteriores do Brasil acompanha o desenrolar da situação.

A pasta informou que a família do brasileiro está recebendo a assistência consular necessária.

A família de Jonathan ainda sabe pouco sobre os detalhes do incidente. O pai de Jonathan revelou que as informações recebidas indicam que funcionários do aeroporto exigiram que ele bebesse o líquido ou descartasse a garrafa.

A família foi informada do falecimento apenas na última sexta-feira (16), embora o evento tenha ocorrido no início do mês.

Nota do Itamaraty:

“A propósito de sua consulta, informa-se que o Ministério das Relações Exteriores, por meio da Embaixada do Brasil em Ierevan, acompanha o caso, em contato com as autoridades locais e com a família do brasileiro, a quem tem sido prestada a assistência consular devida.

Informa-se que, em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, as Embaixadas e Consulados brasileiros podem prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com o governo local e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito, tão logo terminem os trâmites obrigatórios realizados pelas autoridades locais.

O traslado dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é decisão da família e não pode ser custeado com recursos públicos, à luz do § 1º do artigo 257 do decreto 9.199/2017.

Em atendimento ao direito à privacidade e em observância ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, o Ministério das Relações Exteriores não fornece informações sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros.”

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