Neste sábado (1º), as buscas por desaparecidos após desabamento da ponte sobre o Rio Curuçá, na BR-319, no Careiro da Várzea, a 25 km de Manaus, entraram no quarto dia. 

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A tragédia aconteceu por volta das 8h (horário local) na última quarta-feira (28), quando quatro pessoas morreram, 14 ficaram feridas e ainda há desaparecidos.

Na sexta-feira (30), 11 mergulhadores do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) trabalharam na operação das buscas.

Até agora, a Secretaria de Assistência Social (Seas) está atendendo os familiares de três pessoas que sumiram durante o acidente. 

Uma delas foi localizada morta na quinta (29), trata-se de Darliane Nunes.

Os outros dois desaparecidos são um homem e uma mulher. 

Apenas a família do homem registrou Boletim de Ocorrência pelo desaparecimento, até o momento, informou o governo estadual.

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Na tragédia morreram quatro pessoas. São elas:

Maria Viana Cordeiro, de 66 anos, servidora aposentada da Prefeitura de Manaus;

O motorista Marcos Rodrigues Feitosa, de 39 anos;

O cirurgião-dentista Rômulo Augusto de Morais Pereira, de 36 anos;

A autônoma Darliene Nunes Cunha, de 25 anos;

Veículos submersos

Após a queda da ponte, 12 veículos ficaram submersos.

Desse total, sete já foram retirados do fundo do rio. 

Rachaduras

Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), no início da semana, um trecho da ponte apresentou rachaduras e foi interditado pelo órgão. 

O Dnit informou ainda que antes da queda, havia uma recomendação para que veículos pesados não usassem a pista.

A Polícia Federal faz perícias na ponte e a PC-AM abriu um inquérito para apurar as causas do acidente. 

Nesta sexta-feira (30), o Ministério Público Federal (MPF) disse que encaminhou ofício ao Dnit requisitando informações sobre a obra realizada na ponte que desabou.

A ponte faz parte da BR-319, único acesso do Amazonas ao restante do país.