As buscas pelo paraquedista e advogado Luiz Henrique Cardelli, de 33 anos, entram no quarto dia nesta segunda-feira, 18, após ele ter desaparecido na última sexta-feira, 15, durante um salto de paraquedas em Manaus.

O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) intensificou, na manhã desta segunda-feira, as buscas pelo paraquedista na região do rio Negro, próximo à ponte Phelippe Daou. Além das buscas pelo rio, as ações serão ampliadas em ambiente de selva.

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Luiz Henrique é paranaense e estava na cidade a trabalho. Na tarde de sexta-feira, ele decidiu fazer o salto com um grupo de outras 13 pessoas.

Todavia, o tempo mudou de forma brusca, fazendo com que a forte ventania arrastasse ele e outros três paraquedistas.

Dois foram resgatados na Zona Oeste e uma empresária de Carauari, identificada como Ana Caroline da Silva, 27, foi encontrada morta no Cacau Pirêra nesse sábado, 16.

“O Batalhão de Incêndio Florestal e Meio Ambiente (BIFMA), especializado em buscas e resgate na selva, vai atuar com outros militares das forças amigas, Polícia Militar e Polícia Civil, realizando uma varredura terrestre com a esperança de encontrar o paraquedista desaparecido”, disse o comandante-geral do CBMAM, coronel Orleilso Muniz.
 
As buscas vão se concentrar a partir da cabeceira da ponte Phelippe Daou. O Aeroclube de Manaus vai ajudar com três jet skis, que serão empregados em ambientes onde as grandes embarcações não podem adentrar.

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Luiz foi levado em direção ao Rio Negro e é o único que ainda segue desaparecido, mas a família tem esperança de encontrá-lo com vida já que ele é ex-militar e tem experiência em situações extremas e em saltos de paraquedas.

Gabinete de crise

Desde a manhã deste domingo, a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) segue atuando com mais de 80 agentes das forças de segurança no trabalho de busca pelo paraquedista que desapareceu após salto, em Manaus.

A Secretaria Executiva Adjunta de Planejamento e Gestão Integrada (Seagi) instalou um gabinete de crise para acompanhar as buscas.

O trabalho integrado conta com agentes da Seagi, da Secretaria Executiva Adjunta de Operações (Seaop), do Departamento Integrado de Operações Aéreas (DIOA), do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), Corpo de Bombeiros do Amazonas (CBMAM), Polícia Militar do Amazonas (PMAM), Polícia Civil do Amazonas (PM-AM), Marinha do Brasil, Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira (FAB) e Aeroclube do Amazonas.

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