O general Augusto Heleno, um dos alvos da operação de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (8), teve seu caderno de anotações apreendido.

Investigadores consideram o material importante porque o general tinha como hábito fazer apontamentos sobre as reuniões promovidas no governo Jair Bolsonaro.

Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), era tido como uma espécie de braço direito do ex-presidente.  O militar era presença constante no gabinete presidencial, onde se reunia quase todos os dias com Bolsonaro, para apresentar informações de segurança e de inteligência.