Um acordo intermediado pelos Estados Unidos deve permitir que 20 comboios com ajuda humanitária entrem em Gaza pela fronteira com o Egito.
Cerca de 3 mil toneladas de suprimentos estão aguardando a entrada do lado egípcio.
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O secretário-geral da Nações Unidas (ONU), António Guterres, é esperado no Cairo nesta quinta-feira (19) para continuar seus esforços diplomáticos.
A população de Gaza enfrenta uma situação cada vez mais desastrosa, com um apagão completo de eletricidade desde 11 de outubro, aumento da insegurança alimentar e um sistema de saúde à beira do colapso.
O consumo médio de água para todas as necessidades, incluindo beber, cozinhar e higiene, está estimado em apenas 3 litros por dia por pessoa em Gaza.
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O escritório da ONU também alertou que as pessoas consomem água de fontes inseguras, “correndo risco de morte e colocando a população em risco de surtos de doenças infecciosas”.
Cerca de um milhão de pessoas, ou quase metade da população total de Gaza, foram deslocadas desde o início do conflito.
Mais de 500 mil estão em abrigos de emergência designados como tal pela Agência da ONU para Refugiados Palestinos, Unrwa, enquanto os bombardeios israelenses no enclave continuam.
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Ataque em hospital
Ele fez um apelo por um “cessar-fogo humanitário imediato” após um hospital ser bombardeado na terça-feira (17). O episódio matou 471 pessoas, de acordo com as autoridades de facto de Gaza.
O escritório de coordenação humanitária da ONU, Ocha, afirmou que este foi o incidente mais mortal em Gaza desde o agravamento das hostilidades e que crianças, profissionais de saúde e pessoas deslocadas internamente estavam entre as vítimas.
O chefe de ajuda humanitária da ONU, Martin Griffiths, enfatizou a necessidade de garantir a entrada de ajuda aos civis necessitados em toda a região, sem impedimentos, onde seja seguro e onde, seja possível garantir segurança.
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