A Federação Amazonense de Futebol (FAF) anunciou nesta quinta-feira (13), que as finais do Campeonato Amazonense de 2023 terão Árbitro Assistente de Vídeo (VAR).
A informação foi confirmada nas redes sociais do órgão.
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A FAF falou sobre a importância do feito inédito para o futebol amazonense.
“Desde o princípio nos propusemos a lutar para modernizar o futebol amazonense e resgatar a credibilidade que nosso esporte necessita. O VAR nas finais do Campeonato Amazonense é um feito inédito e de uma importância grandiosa”, informou o órgão.
Amazonas FC x Manauara EC
A partida entre Manauara e Amazonas, válida pela ida da final do Barezão, que acontece neste sábado (15), às 15h30, no estádio Carlos Zamith, será a primeira na história, em 107 edições do Amazonense, a contar com a presença do VAR.
De acordo com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em 2023, somente 14 estados fizeram finais de campeonatos utilizando a tecnologia do VAR.
Arbitragem
No total, serão cerca de 14 profissionais envolvidos, incluindo o suporte responsável pela montagem dos equipamentos e a arbitragem completa, com árbitros de fora do estado e locais que são do quadro nacional.
Investimento
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+ O VAR conta com oito câmeras disponíveis e o custo da operação gira em torno de R$100.000,00 (cem mil reais) por jogo.
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O que é e como funciona o VAR
Segundo The International Football Association Board (IFAB), em “Regras do Jogo 22/23”:
- Um árbitro assistente de vídeo (VAR) é um árbitro de partida que possui acesso independente às imagens gravadas da partida, o qual poderá auxiliar o árbitro apenas na eventualidade de um “erro claro e óbvio” ou “incidente grave não percebido” relativo a: gol/não foi gol, pênalti/não foi pênalti, cartão vermelho direto (não o segundo cartão amarelo/advertência), e erro de identificação (quando o árbitro adverte com cartão amarelo – CA ou expulsa – CV o jogador errado da equipe infratora)
- As decisões tomadas pelo árbitro só devem ser mudadas se o vídeo mostrar, claramente, que a decisão – marcando ou não marcando uma suposta infração – foi um “erro claro e óbvio”.
- Apenas o árbitro poderá dar início a uma “revisão”. O VAR (e os outros árbitros da partida) podem apenas recomendar uma “revisão” ao árbitro.
- A decisão final sempre será tomada pelo árbitro, seja com base apenas nas informações do VAR, ou após o próprio árbitro realizar “revisão no campo de jogo” (OFR).
- Não há restrição de tempo para o processo de revisão. A precisão é mais importante do que a velocidade.
- Os jogadores e os demais árbitros da partida não devem “cercar” o árbitro ou tentar influenciá-lo, nem para fazer uma revisão, tão pouco no processo de revisão ou na decisão final.
*Sob supervisão de Ana Kelly Franco