Neste sábado (15), Joca, o cão golden retriever que faleceu durante um voo da Gol em 22 de abril, foi cremado em um crematório dedicado a animais em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo.

O velório e a cremação ocorreram dois meses após sua morte, pois o corpo do golden retriever de 5 anos estava no Hospital Veterinário da Universidade de São Paulo para realização de exame de necropsia desde 13 de maio. O corpo do animal foi liberado somente na última quarta-feira (12).

O velório do animal iniciou por volta das 14h, em uma cerimônia aberta ao público. Após o velório, Joca foi cremado.

A despedida foi realizada na capela de São Francisco de Assis, santo tido como padroeiro e protetor dos animais, no sítio onde fica o crematório.

O corpo de Joca foi colocado em um caixão pet, coberto por flores e também um véu. A transmissão online realizada nas redes sociais foi acompanhada por mais de 1 mil internautas.

Na despedida, o tutor de Joca – que acompanhou a cerimônia virtualmente e muitas pessoas se emocionaram ao falar sobre a morte do animal e a busca por justiça.

Após a cremação, as cinzas foram colocadas em uma urna e entregues para a família do tutor do cão.

Relembre o caso de Joca

O caso ocorreu durante o transporte aéreo, no dia 22 de abril. Joca deveria ter sido transportado do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, para Sinop, a 503 km de Cuiabá, mas acabou sendo embarcado em um voo com destino a Fortaleza (CE).

Quando o tutor João Fantazzini foi buscá-lo de volta em Guarulhos, descobriu que ele não sobreviveu à viagem.

À época, a família de João Fantazzini disse que o jovem mudou para Sorriso, a cerca de 80 km de Sinop, a trabalho, e que trazia Joca como único companheiro para viver com ele em Mato Grosso.