O casal Isabela Cristi Gomes e David Robson Barros, suspeitos de aplicar golpes por meio de esquema de pirâmide, tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça, a pedido da Polícia Civil (PC) de Minas Gerais.

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A informação foi confirmada pela PC. Os dois estavam presos temporariamente desde o dia 6 de maio. No dia 10, a prisão temporária foi estendida por mais cinco dias.

Diferentemente da prisão temporária, que tem prazo de duração de cinco dias, prorrogáveis por mais cinco, a preventiva não tem prazo máximo determinado.

Isabela e David são suspeitos de causar prejuízos a cerca de 300 pessoas. A mulher está detida no Presídio de Vespasiano, na Região Metropolitana, e o homem, no Presídio de Lagoa Santa, também na Grande BH.

O advogado Jackson Caetano adiantou, no entanto, que vai entrar com pedido de revogação da prisão.

“O casal tem uma filha de 3 meses, e a defesa acredita que vai ser concedida para eles a liberdade provisória, pelo menos para um deles, a mãe. Com certeza vai ser aplicada alguma medida cautelar diversa da prisão, provavelmente a prisão domiciliar, para que ela possa cuidar da criança”, afirmou.

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De acordo com levantamentos da polícia, o casal tinha 12 grupos no Whatsapp, com cerca de 250 participantes em cada um, totalizando mais de três mil investidores ou interessados no negócio.

“O plano que eles ofereciam era escalonado. Ou seja: 100% de lucros para aqueles clientes que optassem pelo lucro em até 40 dias. Ofereciam até 300% para aqueles clientes que optassem em receber esse lucro em até 210 dias. No mercado não existe essa prática. Nos negócios, inclusive em ações, é difícil encontrar 100% (de lucro)”, detalhou o delegado.

O casal é investigado pelos crimes de associação criminosa, estelionato, crimes contra economia popular e o sistema financeiro.

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