A esposa de Gil Romero, Ana Júlia Azevedo Ribeiro, suspeita de envolvimento no homicídio da jovem grávida Débora da Silva Alves foi presa nesta quinta-feira (10).

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Ela teve o mandado de prisão temporária decretado pelo Poder Judiciário.

Ana Júlia chegou à Delegacia Geral de Polícia Civil do Amazonas (DG) acompanhada de seu advogado.

Débora, a vítima grávida, desapareceu no dia 29 de julho, quando saiu de sua residência para encontrar Gil, que seria o pai do bebê.

A esposa de Gil prestou depoimento antes do corpo de Débora ser encontrado e, segundo a polícia, mentiu na delegacia.

Crime

O corpo da jovem foi encontrado na quinta-feira (3), por uma equipe da DEHS, em uma área de mata no Mauazinho, na Zona Leste de Manaus.

O cadáver foi localizado após um dos envolvidos na ação criminosa indicar o lugar.

Segundo relato de familiares, Débora era ameaçada por Gil, que não aceitava a gravidez pelo fato de ser casado.

Corpo da grávida

Conforme perícia, a vítima teve o corpo queimado e os pés cortados.

Ela também foi encontrada com um pano no pescoço, o que eva a crer que a vítima tenha sido asfixiada.

O bebê de Débora não foi encontrado.

Marido de Ana Júlia preso

Gil Romero, de 41 anos, suspeito de torturar e assassinar Débora da Silva Alves, disse que pagou R$ 500 para criminosos darem “corretivo” na vítima, segundo a Polícia Civil do Amazonas.

Preso no Pará, o suspeito chegou em Manaus no fim da tarde desta quarta-feira (9).

Ele foi detido em Curuá, na noite de terça (8), em ação conjunta entre policiais civis do Amazonas e do Pará.

Em depoimento à polícia, ele contou que contratou dois homens para executarem o serviço e afirmou que não participou ativamente do crime, apenas foi o mandante.

Ainda de acordo com informações da polícia, Gil atraiu a jovem para a usina onde trabalha para falar da gravidez e teria deixado a vítima na companhia dos dois homens.

Ele contou ainda que ao retornar de uma ronda no local, a vítima já estava morta e teria pedido para que a dupla desse fim no corpo dela.

Um dos suspeitos, que trabalhava com Romero em um bar na Zona Leste, identificado como José Nilson Azevedo da Silva, o “Nego”, foi preso na semana passada.

Durante coletiva de imprensa, a PC-AM foi questionada sobre o paradeiro da criança e respondeu que ainda não tem respostas sobre a denúncia da família.

No dia do enterro de Débora, familiares relataram que o laudo de necrópsia do Instituto Médico Legal não indicava a presença do feto no corpo da vítima e pediram o apoio para encontrar o bebê.

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