O documento da investigação policial do caso Djidja Cardoso revelou a existência de uma seita chamada “Pai, Mãe, Vida”. A seita estaria envolvida no tráfico de drogas sintéticas de uso veterinário e na administração forçada dessas substâncias aos seus membros. 

O 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) identificou Cleusimar e Ademar Neto, mãe e irmão de Djidja respectivamente, como líderes da seita “Pai, Mãe, Vida”.  

A administração das drogas teria sido feita por Verônica 31 anos, gerente do salão Belle Femme, e Marlisson Vasconcelos Dantas, 29 anos, maquiador e cabeleireiro do salão. 

O inquérito policial aponta que a seita buscava transformar seus membros em dependentes químicos. A polícia suspeita que a morte de Djidja, ocorrida na terça-feira (28), foi resultado de uma overdose de ketamina, um potente anestésico.  

No dia da morte, policiais civis receberam informações de que Verônica Seixas teria escondido frascos de entorpecentes na residência de Djidja, no bairro Cidade Nova, para disfarçar a causa da morte. 

Caso Djidja revela seita

Funcionários alegam que Ademar se intitulava Jesus, Djidja era Maria Madalena e Cleusimar se apresentava como Maria dentro da seita.  

As testemunhas relataram que Verônica e Marlisson forçavam os membros a integrarem a seita e consumirem drogas sintéticas, incluindo ketamina, administrada por Ademar Neto.

A polícia também apurou que Verônica e Marlisson adquiriam a ketamina de uma clínica veterinária em Manaus. De acordo com o inquérito, Neto afirmava que a substância ajudava a “resolver problemas”. 

As prisões e a continuidade das investigações buscam esclarecer todos os detalhes e responsabilidades no caso.