A maquiadora Claudiele Santos prestou o primeiro depoimento, na terça-feira (11), no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), em Manaus, sobre o possível uso ilegal de cetamina e o envolvimento na seita “Pai, Mãe, Vida” liderada pela família da empresária Djidja Cardoso.

“O objetivo de convocá-la foi realizar seu interrogatório para que ela esclarecesse pontos da investigação. Com base nos outros depoimentos, vamos avaliar a necessidade de uma acareação ou de um novo interrogatório”, explicou o delegado Cícero Túlio, responsável pelo caso.

A maquiadora se entregou à polícia no dia 30 de maio, mas uma semana depois teve sua prisão preventiva convertida em domiciliar.

Caso Djidja Cardoso

O caso de Djidja Cardoso, ex-Sinhazinha do Boi Garantido, ganhou destaque em Manaus após sua morte, ocorrida no dia 28 de maio.

Djidja, de 32 anos, foi encontrada morta em sua residência, e a causa do óbito ainda é inconclusiva, conforme informado pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM).

Laudos médicos indicaram depressão dos centros cardiorrespiratórios e edema cerebral, sem causa determinada, levantando suspeitas sobre o uso excessivo de cetamina.

O caso Djidja Cardoso, ex-Sinhazinha do Boi Garantido, teve desdobramentos significativos. A mãe e irmão de Djidja Cardoso, Cleusimar e Ademar, foram presos dois dias após a morte da empresária.

Também foram detidos funcionários do salão Belle Femme, o ex-namorado de Djidja Cardoso, Bruno Roberto, o coach Hatus Silveira e o empresário José Máximo.