A Justiça concedeu prisão domiciliar para a maquiadora Claudiele Santos, que foi presa junto com a família de Djidja Cardoso e funcionários do salão Belle Femme, sob suspeita de associação a uma “seita religiosa” que supostamente utilizava cetamina. A decisão judicial aconteceu nesta quinta-feira (6).
Claudiele Santos é acusada de participar de atividades ilícitas relacionadas a uma seita que utilizava cetamina. A prisão ocorreu junto com membros da família Cardoso e funcionários do salão Belle Femme. As acusações atraíram a atenção pública.
Entenda os motivos dessa decisão e as recentes declarações de Claudiele Santos.
Motivos da decisão judicial
- Condições de saúde: laudos médicos apresentados pela defesa indicaram que Claudiele possui problemas de saúde que necessitam de cuidados específicos, inviáveis no ambiente carcerário. A Justiça considerou esses relatórios ao conceder a prisão domiciliar.
- Baixo risco de fuga: a Justiça avaliou que Claudiele não apresenta um risco significativo de fuga. Ela demonstrou colaboração com as autoridades e possui raízes firmes na comunidade, fatores que pesaram na decisão.
- Condições prisionais inadequadas: a defesa argumentou que as condições da prisão não eram apropriadas para tratar suas necessidades médicas. A Justiça verificou as condições e concordou que a prisão domiciliar seria mais adequada.
- Ausência de periculosidade: a Justiça considerou que Claudiele não representa uma ameaça imediata à sociedade. A natureza das acusações e o comportamento da acusada durante o processo judicial influenciaram essa avaliação.
Na quinta-feira (6), Claudiele Santos concedeu uma entrevista na qual afirmou que “não existe seita religiosa”. Ela argumentou que as acusações são infundadas e que a utilização de cetamina não tinha ligação com qualquer prática religiosa.
Claudiele deve cumprir várias condições enquanto estiver em prisão domiciliar, incluindo:
- Monitoramento eletrônico
- Proibição de contato com outros envolvidos no caso
- Restrições de deslocamento
Djidja: reações à decisão
A decisão de conceder prisão domiciliar a Claudiele gerou diversas reações. Alguns defendem a medida como justa, dado o estado de saúde dela e o baixo risco de fuga. Outros questionam a igualdade na aplicação da Justiça do Amazonas, considerando as graves acusações.
O caso continua a evoluir, com novos desdobramentos esperados nas próximas semanas. Acompanhe o Portal Norte para mais atualizações sobre o caso Djidja e o andamento do processo judicial.