A mãe de Henry Borel, Monique Medeiros, que é acusada de tortura e homicídio contra o filho, deve retornar para prisão.
A determinação, definida nesta quarta-feira (5), é do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.
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O jurista avaliou um recurso do pai do menino, Leniel Borel, contra da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que revogou a prisão preventiva da ré, em agosto do ano passado.
Monique e o vereador Jairo Souza Santos Júnior, mais conhecido como Dr. Jairinho, são acusados pela morte do garoto.
A mãe de Henry aguardava o julgamento em liberdade.
A decisão do STF segue manifestação movida pela Procuradoria Geral da República (PGR) sobre o retorno da acusada à prisão.
Relembre o caso
Henry Borel Medeiros morreu em 8 de março de 2021, após uma hemorragia interna e laceração no fígado causada por uma ação contundente.
O menino foi levado pela mãe, Monique Medeiros, e pelo padrasto, Dr. Jairinho, ao Hospital Barra D’Or, unidade da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
A criança já chegou sem vida à unidade de saúde e tinha manchas roxas em várias partes do corpo, conforme a perícia.
A perícia constatou que a causa da morte dele foi laceração hepática.
O laudo do IML ainda apontou que o Henry sofreu diversas lesões graves em várias partes do corpo.
As investigações concluíram que Jairinho agredia o menino e que a mãe sabia e se omitia.
O casal foi preso e aguarda o julgamento por homicídio.
O Dr. Jairinho também responde à acusação de tortura e coação.
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