A família do sargento Lucas Guimarães, assassinado no dia 1º de setembro de 2021, ainda aguarda que o Ministério Público do Amazonas (MPAM) ofereça denúncia à Justiça contra os seis suspeitos de orquestrar e matar o militar.

De acordo com a polícia, ele foi morto sob encomenda após suposto relacionamento extraconjugal com a empresária Jordana Freire.

O pai da vítima, Marcelo Guimarães, conversou com o Portal Norte e falou sobre o inquérito.

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Marcelo e a esposa, Livânia Guimarães, moram em João Pessoa, na Paraíba.

Recentemente, ele viajou a Manaus para ver a nova neta que nasceu. Ela é fruto do casamento de Lucas com a esposa, Elza.

Na oportunidade, ele buscou informações sobre o inquérito envolvendo a morte do filho.

Segundo Marcelo, o delegado titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Ricardo Cunha, informou que o inquérito que investiga o assassinato de Lucas já foi concluído.

“Estivemos com o Delegado Dr. Ricardo e o processo já está todo instruído e concluído, agora só falta o Ministério Público fazer sua parte. Ele mostrou que o processo está muito bem instruído, com muitos detalhes e robusto, que fica muito contundente as participações, quem orquestrou e quem pagou para executar o assassinato do meu filho Lucas”, comentou.

A família aguarda a acusação dos envolvidos pelo MPAM para que o andamento do processo comece a correr na Justiça.

“Já foi encaminhado para o Ministério Público. A parte da secretaria de Segurança já foi concluída, pois foram feitas as apurações e as apresentações dos envolvidos. Manaus e a Família do Sargento Lucas esperam por Justiça e, agora, só o Ministério Público que tem o poder para concluir este crime”, disse o pai da vítima.

Em nota, enviada ao Portal Norte, o Ministério Público do Amazonas informou que o processo, que tramita em sigilo, está dentro do prazo estipulado.

“A Promotora de Justiça Lílian Nara, que responde pela 105ª PJ, informou que o procedimento está tramitando em sigilo, o que faz com que não seja possível repassar informações sobre o caso. No momento, o Ministério Público fará uma análise minuciosa e decidirá sobre o oferecimento de denúncia”, diz a nota.

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Relembre o caso  

crime ocorreu no dia 1° de setembro de 2021 em uma cafeteria no bairro Praça 14 de Janeiro, Zona Sul de Manaus, onde a vítima foi atingida por três tiros de arma de fogo. 

Na época, os empresários donos do Supermercado Vitória, Joabson e Jordana, se tornaram suspeitos de envolvimento no crime. 

A polícia diz que Jordana e Lucas tiveram um relacionamento extraconjugal descoberto pelo marido de Jordana.

Ainda segundo a polícia, o funcionário Romário, considerado o braço direito do casal, e Kamylla, tiveram participação na articulação do ato criminoso, incluindo a contratação do pistoleiro Silas Ferreira da Silva, 26, preso no dia 22 de novembro de 2021.

Há suspeita ainda de que houve a participação de mais duas mulheres, identificadas como Kayandra Pereira Castro e Kayanne Castro Pinheiro dos Santos.

A polícia informou que Kayandra e Kayanne fizeram o intermédio de conversas entre Silas e Romário.

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