O Governo Federal criou uma sala de situação no Palácio do Planalto para tomada de decisão sobre as iniciativas no socorro às famílias do Rio Grande do Sul.

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As ações conjuntas entre as esferas federais, estaduais e municipais têm como prioridade “salvar vidas e resgatar pessoas”, assoladas pelas chuvas.

Nessa quinta-feira (2), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se reuniu com equipes de resgate no estado. De acordo com o Planalto, uma nova visita deve acontecer no início da  próxima semana.  

“Essa é uma sala de situação coordenada pela Casa Civil para que possamos construir um grupo permanente e ter pronta-resposta a todas as questões, acompanhando a evolução do agravamento dos fatos”, afirmou o ministro Paulo Pimenta.

Participaram da reunião do grupo de apoio ao Rio Grande do Sul os ministros:

  • Renan Filho (Transportes);
  • Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional);
  • Jader Filho (Cidades);
  • Esther Dweck (Gestão); e
  • Marina Silva (Meio Ambiente).
  • Rui Costa – (Casa Civil)

Além destes, o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, o almirante de esquadra Aguiar Freire, e o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto também estavam presentes.

“Não faltará ajuda do Governo Federal para cuidar da saúde. Não vai faltar dinheiro para a questão do transporte e não vai faltar dinheiro para alimentos. Tudo o que estiver no alcance do Governo Federal, seja através dos ministros, em parceria com a sociedade civil ou através dos nossos militares, vamos nos dedicar 24 horas para que a gente possa atender as necessidades básicas do povo que está isolado”, disse Lula no RS.

Últimas atualiações

As enchentes causaram estragos em 154 municípios. Segundo o último boletim, mais de 72 mil pessoas foram afetadas com o desastre climático. Além disso, cerca de 14 mil estão desalojadas, 31 mortos, 36 feridos e 60 moradores das regiões estão desaparecidos.

O Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública na última quarta-feira (1°).