Sobe para cinco o número de mortos em decorrência do ciclone extratropical, que passa pelo Rio Grande do Sul desde sexta-feira (16).

Como consequência do fenômeno, algumas regiões do estado registraram deslizamentos e inundações por conta das fortes chuvas.

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Além do número de mortes, o Rio Grande do Sul ainda registra 11 pessoas desaparecidas após a passagem do ciclone extratropical.

Após a tomada de cidades pela água, mais de 2 mil pessoas ficaram desabrigadas no estado, segundo balanço atual da Defesa Civil.

Ademais, o órgão declarou, em atualização neste sábado (17), que 39 municípios foram atingidos pelos efeitos do ciclone extratropical.

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Mortes e desaparecidos

O primeiro caso de morte foi registrado em São Leopoldo, após um jovem de 23 anos sofrer uma descarga elétrica.

Na mesma cidade, no período da tarde, foi encontrado o corpo de um desaparecido no bairro São José.

A terceira vítima foi um senhor de 69 anos, que foi registrado na cidade de Maquiné pela prefeitura.

Em Novo Hamburgo, a quarta vítima tinha 60 anos, conforme informações da Defesa Civil.

Por fim, em Gravataí, a quinta vítima morreu, possivelmente, por afogamento.

Ciclone extratropical

O fenômeno acontece, segundo a Climatempo, quando acontece a baixa pressão atmosférica por conta de variações nas temperaturas.

O ciclone extratropical, como o que aconteceu no Rio Grande do Sul, pode acarretar em chuvas fortes e prolongadas.

Além disso, como em Tramandaí, o fenômeno ocasionou em rajadas de ventos de 100 km/h.

Com as chuvas, alguns municípios do Estado ficaram alagados, como : Porto Alegre, Ivoti, Novo Hamburgo, Caraá e mais 12 cidades.

Previsão para o sábado

Segundo o Climatempo, a maior parte do estado deve passar o sábado sem chuva forte, apenas com nebulosidade.

Por outro lado, as áreas no litoral e pontos da Serra ainda devem enfrentar chuvas, em menor intensidade, e ventanias.