O Comitê Olímpico do Brasil (COB) projeta que as mulheres serão cruciais para superar o desempenho histórico do Time Brasil nas Olimpíadas de Paris.

Após a notável participação em Tóquio 2021, as atletas brasileiras são destacadas como potenciais protagonistas para alcançar novas conquistas.

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Em Tóquio, as mulheres desempenharam papel fundamental na conquista de 21 medalhas, marcando a melhor performance olímpica do Brasil.

Com sete medalhas de ouro, seis de prata e oito de bronze, a delegação brasileira alcançou a 12ª posição entre 206 países.

O COB agora mira ultrapassar esses resultados na edição parisiense.

“A maior parte das medalhas deve vir do segmento feminino”, destaca Marco Antonio La Porta, vice-presidente do COB, enfatizando o potencial em desenvolvimento em diversas modalidades.

Entre as estrelas esperadas estão a skatista Rayssa Leal, a ginasta Rebeca Andrade e a nadadora Ana Marcela Cunha.

Rebeca, que fez história em Tóquio ao conquistar prata no individual geral e ouro no salto, afirma seu comprometimento em Paris:

“Vou fazer o máximo e dar o meu melhor naquele momento, com a certeza de que vou ter feito tudo que podia.”

Ana Marcela Cunha, sete vezes eleita melhor nadadora do mundo, destaca o crescimento da participação feminina: “A participação feminina só tende a crescer”.

Atletas como Mayra Aguiar, Beatriz Ferreira e a dupla de vôlei de praia Ana Patrícia e Duda também são apontadas como promissoras.

Mulheres nas Olimpíadas

A trajetória das mulheres brasileiras nas Olimpíadas, desde Maria Lenk em 1932 até o aumento significativo de participação e conquistas em 2016, evidencia o progresso e a importância da representatividade feminina no esporte.

A equidade de gênero será destacada em Paris, com igualdade no número de competidores entre homens e mulheres.

O COB enfatiza a possibilidade de ter mais mulheres do que homens na delegação brasileira, reforçando o compromisso com a igualdade.

Além disso, a premiação para atletas medalhistas será igual para homens e mulheres, promovendo a isonomia nos valores pagos.

A Lei Geral do Esporte, aprovada em maio, respalda essa igualdade, estabelecendo a equiparação nas premiações.

Com a expectativa de uma representação feminina ainda mais destacada, o Brasil se prepara para Paris-2024, confiando nas habilidades e no comprometimento das atletas que continuam a inspirar gerações.

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