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Colômbia ganha força no mercado de cannabis medicinal

Na quinta-feira, 2, em um discurso enérgico, o presidente da Colômbia, Ivan Duque anunciou que seu país será um dos primeiros do mundo a permitir a exportação da flor de cannabis.

A autoridade explicou em apresentação realizada nas instalações de uma das empresas autorizadas a cultivar a erva, no fim de julho, que o potencial econômico é de bilhões de dólares.

Por ter condições climáticas para a agricultura praticamente o ano todo, a Colômbia foi escolhida como sede das instalações de uma das empresas que estão autorizadas a cultivar a planta.

Logo após o anúncio, as ações da empresa canadense de cannabis, a Tilray, caíram rapidamente.

Até então o Canadá, era o único país do mundo onde o uso da cannabis era permitido por seus efeitos psicotrópicos.

O país norte americano segue sendo o principal exportador do mundo, mas agora tem um grande concorrente que conta com o clima favorável o ano inteiro.

O investimento estrangeiro já atraiu mais de 500 milhões de dólares para a Colômbia e, o país tem um potencial para se tornar líder mundial. A empresa Clever Leaves, foi uma das primeiras a obter licença.

Durante visita a um cultivo com alto uso de tecnologia na localidade de Pesca, no departamento de Boyacá, o presidente Duque discursou sobre o posicionamento do país em relação a atuação no mercado.

“O que se considera aqui é que a Colômbia passe a atuar em escala. Com este decreto, estamos nos posicionando na vanguarda em termos de competitividade regulatória”, disse o presidente.

Depois de negociações de dois anos entre o Governo e representantes do setor, Duque assinou no dia 23 de julho o decreto sobre o acesso seguro e informado ao uso médico e científico da cannabis, que entrou em vigor em agosto. Dessa forma, deu luz verde à fabricação de têxteis, alimentos ou bebidas à base de cannabis, entre outros.

A maior novidade é que permite à indústria exportar a flor seca da planta, a forma de cannabis que melhor pode ser utilizada e um mercado que ultrapassa 50% das vendas de cannabis medicinal no mundo.

Dentre outras, a regulamentação também permite que a flor entre em zonas francas para ser cortada, secada e passar por atividades de transformação e embalagem.

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