Pelo menos 70 hipopótamos, transportados ilegalmente para a Colômbia, serão enviados para Índia e México como medida de controle populacional da espécie.

A ação será coordenada pela capital da Colômbia, a cidade de Bogotá, de onde os animais começaram a se espalhar.

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A medida tem como objetivo solucionar os problemas ecológicos causados pela espécie, que não tem o habitat natural no continente sul-americano.

Originários do continente africano, a espécie não possuem predador natural na Colômbia, assim, facilitando a reprodução desenfreada.

Além disso, o hipopótamos concentraram-se nos rios locais, onde seus rejeitos alteram a composição das águas, afetando outros animais.

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Como os hipopótamos chegaram na Colômbia?

Os animais chegaram, ilegalmente, no país através do famoso narcotraficante Pablo Escobar.

Os hipopótamos, importados para a Colômbia na década de 80, foram realocados na Hacienda Napoles, a 200 quilômetros de Bogotá.

O narcotraficante possuía em seu rancho outros animais, como girafas e elefantes.

Após a morte de Escobar, em 1993, por policiais, os animais de seu rancho foram distribuídos por zoológicos.

Hipopótamos na Hacienda Napoles – Foto: Wikimedia/Alvaro Morales Rio

No caso dos hipopótamos, a espécie se tornou atração turística local, até o momento em que o rancho foi abondando.

Com condição favorável e sem animais como ameaças, os hipopótamos se reproduziram ao longo dos rios.

Após a propriedade ficar abandonada, os animais se reproduziram nas proximidades, ultrapassando as barreiras do rancho.

Plano de envio para Índia e México

A ideia é transportar 70 animais da espécie através do aeroporto internacional de Rionegro, a 150 km de distância do rancho.

No plano os animais ficaram alocados em santuários e zoológicos da Índia e México.

O foco é transportar os animais que vivem soltos pelos rios próximos ao Hacienda Napoles, assim, não priorizando os que vivem alocados em fazendas.

O plano é enviar 60 animais para a Índia e 10 para o México.

Vídeo dos hipopótamos na Hacienda Napoles

*Sob supervisão de Francisco Santos