Ainda não é assunto na grande imprensa nacional, mas a migração de garimpeiros ilegais das terras indígenas Ianomami, em Roraima, para terras indígenas no sul do Amazonas e Estado de Rondônia é uma realidade, mas parece que, ainda, não está na agenda de preocupação do governo federal. Pelo menos é o que deixa transparecer.
Em uma nota genérica enviada à Coluna, o Ministério da Justiça e Segurança Pública minimizou o fato e afirmou que o governo federal está com uma atuação ostensiva nestas áreas no sul do Amazonas e em Rondônia, a exemplo da terra indígena Karipuna, por meio da Força Nacional de Segurança Pública dando apoio Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A nota também cita investimentos federais no combate ao crime organizado na região com o uso da inteligência e de estratégias no âmbito do Plano Amazônia: Segurança e Soberania (AMAS) e outras ações, por meio de parcerias com o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) e com o Instituto Amazônico do Mercúrio (Iamer).
Mas é só. O governo não explica, por exemplo, que ações concretas estão sendo feitas para inibir esse avanço e evitar a perda do controle destas áreas para o crime organizado, levando em consideração que a região amazônica tem se tornado uma área bastante vulnerável para a prática de toda a sorte de crimes e de ilícitos por organizações e grupos criminosos.
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