Se depender do Congresso Nacional, as pesquisas eleitorais serão banidas, gradativamente, do processo eleitoral. Dois projetos de lei que tramitam, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado, defendem mais rigor na aplicação e divulgação de pesquisas durante a campanha eleitoral.
A principal queixa é que os números divulgados pelas pesquisas nem sempre refletem o resultado das urnas, o que acaba favorecendo a manipulação em favor de candidaturas.
O projeto que tramita na Câmara é de autoria do deputado Ricardo Ayres, do Republicanos de Tocantins. A proposta do parlamentar é bastante radical e quer proibir, de forma permanente, que empresas eleitorais realizem e divulguem o resultado destas pesquisas durante o processo eleitoral que dura, conforme o calendário da Justiça Eleitoral, 45 dias.
Ayres classifica como “estelionato eleitoral” as pesquisas porque, em sua avaliação, elas acabam manipulando o eleitor para candidato A ou B.
A outra proposta tramita no Senado e é de autoria do senador Ciro Nogueira (PP-PI), mas ela é mais flexível que a da Câmara. Ciro quer proibir que pesquisas eleitorais sejam realizada e divulgadas nos sete dias que antecedem as eleições, sejam do primeiro turno sejam do segundo turno.
Se estas propostas vão prosperar? A vontade política, o interesse e a conveniência dos nobres congressistas é que vão dar o tom.
Confira o comentário no vídeo.
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