Apesar do bolsonarismo ainda ser forte em Manaus, o pré-candidato de Bolsonaro ainda patina aquém do potencial da direita na capital amazonense. Forte desde 2018, quando a direita chegou ao poder, o bolsonarismo dá sinais de atravessar uma crise.

Desde então, a capital amazonense vinha sendo uma fortaleza ao conservadorismo que atrai essa corrente direitista.

Para a eleição de 2024, porém, os séquitos de Bolsonaro se mostram à deriva e ainda crentes no fosso que o ex-presidente exerce sobre as cabeças de uma mui parte do eleitorado em Manaus, maior colégio político do Estado.

Principal expressão disso, foi a conversa que o Capitão Alberto Neto (PL) teve com a pré-candidata do Novo, Maria do Carmo.

A queda brusca de Alberto Neto e o aumento de sua rejeição mesmo que milimétrica, acendeu o alerta para uma mudança de estratégia no seu entorno.

Só falar de Bolsonaro, não trará votos suficientes ao deputado federal, o entendimento é de que o parlamentar precisa conquistar o eleitor de massa, que nesse momento, não está nem aí para Lula e Bolsonaro em Manaus.

Por falar nisso, o Capitão Alberto Neto é do PL, partido de Bolsonaro. O próprio Bolsonaro esteve em Manaus para apresentá-lo como seu nome no partido, mesmo com um público considerado baixo para os movimentos de direita por aqui, mas, Alberto tem a priori, o apoio do ex-presidente da República.

Bolsonarismo, direita ou esquerda: pré-candidatos evitam rótulos

Mas, pelo que tudo indica, o eleitor de direita ainda não se identifica com o candidato do ex-presidente.
Enquanto isso, a esquerda ou centro-esquerda vai dando ás caras indiretamente com David Almeida (Avante), que lidera a corrida eleitoral mesmo que seguido de perto pelo deputado federal Amom Mandel.

David não se declara de esquerda, mas seus principais apoiadores são lulistas, Eduardo Braga (MDB) e Omar Aziz (PSD).

Contudo, Amom também foge do rótulo de esquerdista, apesar de ter um pé no centro desse debate, mas, prefere a visão de um centro moderado nessa disputa, ou isento desse debate ideológico.

Logo, para o bolsonarismo ter chance de êxito, é necessário que a chama volte a brilhar, o que pelo visto, ainda não se manifestou, ou eleitor entendeu que o candidato de direita ainda não emplacou a confiabilidade necessária.

Vamos ver!!!