Em política, maior que o poder, é a perspectiva de poder. Daí, com base nas declarações do vice-governador do Amazonas, Tadeu de Souza, de que “embora seja cedo falar sobre a eleição de 2026”, em entrevista a um canal de notícias, afirmou: “Eu considero ter preparo suficiente para ser a ponte entre o presente e o futuro do Amazonas”, o meio político do estado entendeu com toda clareza que Tadeu quer disputar o governo em 2026.
Mais claro, só ele anunciando sua pré-candidatura. Porém, isso tudo, se Wilson Lima decidir renunciar para concorrer ao Senado, o que, também, é esperado pelo meio político.
Mas, se o governador decidir concluir todo seu mandato?
Aí, o cenário político-eleitoral mudará completamente. E quem poderia se dar bem com essa hipótese é o senador Omar Aziz. Há quem entenda que, antes Wilson Lima, desgastado, ficar e lançar sabe-se lá quem para o governo, do que Tadeu assumir e disputar o governo com apoio do prefeito David Almeida, ou mesmo, apoiar a candidatura de David ao governo, que era o combinado entre eles, já que foi para isso que David indicou Tadeu em 2022.
No entanto, como até as pedras portuguesas do Largo de São Sebastião sabem, há um acordo entre Omar e David para o prefeito o apoiar ao governo em 2026, em troca do apoio que Omar deu a David em outubro passado.
Se esse acordo será cumprido, só se saberá em 2026.
Porém, Wilson Lima crer piamente nas informações que recebe de aliados e pesquisas que encomenda de que tem vaga certa para o Senado, e assim, manter-se no poder já que tem processos judiciais no Superior Tribunal de Justiça e investigações do Tribunal de Contas da União. O Senado é uma casa blindada.
Em suma, o presente e o futuro do Amazonas acontece a passará pelo o que se ver e se articula como perspectiva de poder.