Segundo algumas fontes em off que participam e conjecturaram a todo vapor nas três noites de Festival em Parintins, o motivo real da ausência do presidente Lula no colégio eleitoral que lhe deu a mais expressiva votação no Estado em 2022, não foi apenas um conflito de agenda, ou apenas para ajudar e assistir o povo gaúcho que passa por uma das piores catástrofes climáticas da sua história.
O motivo, segundo as fontes ouvidas, tem haver com os palanques políticos em Parintins.
Segundo os bastidores, apesar do presidente estadual do PT Sinésio Campos ter declarado apoio a pré-candidata do União Brasil, Brena Dianná, que conta com o apoio do governador Wilson Lima, essa postura teria causado o maior panavuero dentro do Partido dos Trabalhadores.
Afinal, Brena mesmo que não seja uma bolsonarista convicta, está em um partido que em tese não tem comunhão ideológica com o PT de Lula e a esquerda propriamente dita.
Contudo, o fato também envolve a divisão dos grupos políticos em Parintins, já que o Governador está com Dianná, e Omar, além de Braga, assim como o Bi Garcia que comanda a máquina municipal estão com Mateus Assayag, nome que rivaliza com Dianná.
Daí, se entende porque segundo a fonte primária, Omar teria articulado nos bastidores que o presidente não se expusesse no festival, para assim, não propiciar palanque para o União Brasil e para a máquina estadual.
Vale lembrar que Marcelo Ramos, esteve em Parintins para apoiar Mateus Assayag junto com Omar e Braga, fora, que Marcelo sendo do PT, ainda não recebeu em Manaus, um apoio público de Sinésio, que como sabemos, é muito próximo de Roberto Cidade, candidato de Wilson Lima em Manaus.
Quando se fala em Parintins, vale lembrar que é um dos maiores e mais importantes colégios eleitorais do interior do estado, e lá, 2026 pelo visto, já começou faz tempo.