A Justiça Eleitoral confirmou, na última segunda-feira (16), a candidatura de Adail Pinheiro (Republicanos) à Prefeitura de Coari.

A decisão da 8ª Zona Eleitoral do município rejeitou três pedidos de impugnação movidos pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) e pelos candidatos Harben Avelar (PMB) e Dr. Raione Cabral (Mobiliza), abrindo caminho para que o ex-prefeito participe do pleito de outubro.

O MPE havia solicitado a impugnação de Adail, argumentando que ele ainda estaria inelegível até dezembro de 2024, devido a uma condenação por exploração sexual de menores e improbidade administrativa.

Apesar de sua pena ter sido revogada, o Ministério Público sustentou que os efeitos secundários da condenação, incluindo a inelegibilidade por oito anos a partir de 2016, deveriam se manter. Avelar e Cabral apoiaram esses argumentos, citando ainda outras condenações por improbidade nas esferas estadual e federal.

Juíza considera improcedentes acusações contra Adail Pinheiro

No entanto, a juíza Dinah Câmara Fernandes considerou improcedentes todas as acusações. Ela destacou que a inelegibilidade de Adail havia sido suspensa judicialmente e que as condenações por improbidade administrativa não comprometeriam sua candidatura.

A magistrada também rejeitou o argumento sobre uma condenação do Tribunal de Contas da União, uma vez que o nome de Adail foi excluído da lista de gestores condenados por decisão judicial.

Com isso, Adail Pinheiro, que oficializou sua candidatura no dia 5 de agosto, está apto a disputar a eleição pela coligação “Coari rumo ao futuro”, composta por Republicanos, PP, MDB, União e a Federação PSB-Cidadania.

Tendo seu filho, Emanoel Pinheiro, como vice, Adail busca retornar à prefeitura numa eleição acirrada, onde já exerceu dois mandatos consecutivos entre 2001 e 2008, além de um terceiro mandato em 2012, que não foi concluído.