Roberto Cidade recebeu tudo que precisava para impulsionar seu nome como alguém forte do meio político amazonense na disputa pela cadeira do prefeito de Manaus David Almeida.

O União Brasil seu partido, tem um dos maiores fundos eleitorais do país, e terá além disso, a máquina do Estado e a mínima máquina da ALEAM, além de ter recebido apoio de parte dos vereadores e do próprio Caio André, hoje, com um micropoder tendo nas mãos a presidência da CMM.

Cidade não errou ao dizer que tem grandes forças eleitorais ao seu lado, mas a bronca agora é com o eleitor, que precisa comprar seu projeto e vê-lo como dentre os postulantes. Ele precisa ser visto como o mais preparado para assumir a cadeira de uma cidade com mais de 2 milhões de habitantes.

Além de assumir problemas desordeiros de crescimento e um orçamento na casa dos R$ 9 bilhões, segundo o plano orçamentária para a próxima gestão que deve ter o seu parcial reajuste no fim do ano.

Tido isso, chamou atenção um detalhe; o governador Wilson Lima afirmou que não rompeu com ninguém, e sim, alguém rompeu com ele, no caso, o “outro lado”. Logo, é uma forma vitimista de aludir à ingratidão a alguém com que já tinha um acordo feito, mas que foi rompido. 

Falando de modo direto, a aproximação de David Almeida com Braga, e também o não do prefeito ao União Brasil quando lhe foi ofertada a sigla. Isso deixaria a hierarquia nas mãos de Wilson foram o suficiente para esse casamento entre as máquinas azedar de vez e pelo visto sem tempo de aparar as arestas.

Mas, quão prudente que sou, temos as convenções partidárias, até quem sabe o outro lado e esse lado daqui façam as pazes não é mesmo?

A política partidária nem sempre é tão lógica assim.

Segue o bonde!

Confira os comentários sobre a política amazonense desta quarta-feira (27).

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