Passado o prazo para as convenções e aguardando os registros definitivos de candidaturas majoritárias e proporcionais, já que envolve prefeitos e vereadores, pelo visto, teremos um duelo de gladiadores pelo passe do comando das maiores prefeituras do interior amazonense.
Nessa esfera de raciocínio, o palanque do Governador Wilson Lima, está na contramão da maioria desses candidatos a prefeito nos municípios, incluindo Manaus, onde o governador já levantou a mão de Roberto Cidade para enfrentar o atual prefeito de Manaus, David Almeida.
Assim como na capital do estado, nos três maiores colégios eleitorais do interior, o chefe da máquina estadual também enfrenta ou enfrentará prefeitos que concorrem a reeleição ou candidatos apoiados por esses prefeitos, em Manacapuru com Angelus Figueira, em Parintins com Brena Dianná, e Itacoatiara com Cabo Maciel, Wilson Lima vai na contracorrente dos apoios dos prefeitos locais, que ainda de quebra, se chocam também com os palanques de Plínio Valério, Eduardo Braga e Omar Aziz, que assim como Lima, tem interesses e olhos voltados para as eleições já de 2026.
Em Coari, o governador também não abençoa Adail Pinheiro, mas, por lá o governador está com cautela, já que na eleição suplementar que elegeu o sobrinho de Adail, Keitton Pinheiro, o governador marchou com Robson Tiradentes, que foi vencido pelos Pinheiros naquela eleição.
Dentre mortos e feridos, as máquinas do Estado e do Município irão demonstrar sua engenheira e capilaridade de articulação, além de uma batalha colossal por cada voto disputado a unha e carne.
Nesse caso, o governador vai na contramão dos prefeitos que tem candidatos ou concorrem a reeleição tentando manter a hegemonia nessas cidades satélites e decisivas em eleições grandes, como governo e senado por exemplo.