Levantamento feito pelo site Metrópolis e confirmado pelo Portal Norte informa que cinco esposas de ministros do governo Lula, vivem no bem-bom como conselheiras de tribunais de contas recebendo até R$ 100 mil por mês. Todas foram indicadas para o cargo através de votações nas assembleias legislativas das quais, o atuais ministros eram governadores.

A última a ser premiada com cargo vitalício no TCE do Ceará foi Onélia Santana que é esposa do ministro da Educação, Camilo Santana (PT), há menos de um mês. Agora, Onélia se junta a outras mulheres de ministros de Estado que têm cargo de conselheira:

Marilia Brito Xavier Góes, esposa do ex-governador do Amapá e ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes (União Brasil);
Rejane Ribeiro Sousa Dias, esposa do ex-governador do Piauí e ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias (PT);
Aline Fernanda Almeda Peixoto, esposa do ex-governador da Bahia e ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT);
Renata Pereira Pires Calheiros, esposa do ex-governador de Alagoas e ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB).

Os ganhos desse turma somam salário – em torno de R$ 39 mil – mais benefícios como auxílio-alimentação, plano de saúde e ajuda de custos que podem chegar a mais de R$ 30 mil, fora certas reposições por trabalho exercido.

SIMONE DENARIUM – Os mesmos ganhos dessas esposas de ministros, também, beneficiam a primeira dama de Roraima, Simone Denarium, esposa de Antônio Denarium que a “colocou” no TSE de Roraima em março de 2023 com apoio total e irrestrito dos deputados que trocam com ele, cargos e indicações diversas no governo. O toma-lá-dá-cá reinante na política.

Bocadas e mamatas à parte, o que, pertinentemente, se questiona é: se essas senhoras não fossem esposas de governadores, teriam, sequer, disputado vaga de conselheira de algum tribunal de contas?

Se não fossem mulheres de governadores venceriam a disputa pelo critério de meritocracia?

O que é de reconhecimento público é que a capacidade delas era superior a dos concorrentes, que não tinham e não têm um tipo especial de qualificação: a meritocracia conjugal.